sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Todos nós comemos insetos !!!!

É verdade! Praticamente nós todos já comemos insetos pelo menos uma vez na vida. E provavelmente a maioria de nós continuamos a comer insetos até hoje.

- Mas como? Que estória é essa?

Você come biscoito? Toma iogurte e sorvete? Toma leite sabor morango? Então já comeu inseto!

- O que uma coisa tem a ver com a outra?

Biscoitos e sorvetes costumam conter corantes. Esses corantes, se você procurar no rótulo das embalagens, vai encontrar com os nomes de "Vermelho 4", "Vermelho 3", "Carmim", "Cochineal", "Corante natural carmim de Cochonilha", "Corante C.I", "Corante ou Colorizante E120" e todos esses são sinônimos de Corante de    Cochonilha

- E o que é esse Corante de Cochonilha?

O Corante de Cochonilha é um material vermelho vivo feito dos corpos secos e esmagados de um inseto originário do México, a Cochonilha ou Dactylopius coccus. A Cochonilha é uma praga que dá em plantas e tem preferência pelo cacto Opuntia coccinellifera e formam uma espécie de farinha nas folhas contaminadas. São besouros diminutos (2 a 5 milímetros de comprimento) que formam colônias nas folhas (parecendo farinha), raízes e frutos das plantas, sugando a seiva, inoculando toxinas e provocando manchas, definhamento e morte da planta.

- Ah! Isso é lá no México!

A Cochonilha hoje é criada em todo o mundo, inclusive no Brasil, para a produção de corantes. Bilhões desses insetos são criados e esmagados para fazer corante vermelho para colocar em sobremesas, bebidas, roupas, chás, etc ... Setenta mil insetos são esmagados e fervidos para fazer meio quilo de corante aproximadamente. E ao mesmo tempo as cochonilhas são combatidas nas plantações comerciais pois são pragas, especialmente das frutas cítricas. O Grupo de Apoio às Crianças Hiperativas (Hyperactive Children's Support Group) recomenda eliminar os produtos que contêm esse corante da dieta das crianças com esse problema. O uso de cochonilha vem desde o descobrimento das Américas (era usada pelos Astecas) e aumentou recentemente depois que se descobriu que os corantes artificiais mais baratos causavam câncer. Agora estão experimentando besouro esmagado nos consumidores- cobaias porque o besouro é "natural" ...

- ARGH !!! Eu não quero comer CORPOS DE INSETOS ESMAGADOS! Isso é NOJENTO !!!

Então aprenda a ler os rótulos do que você come e diga adeus aos produtos das marcas Aymoré, São Luiz, Piraquê (biscoitos), Parmalat, Vigor (iogurtes), e ainda muitos outros. Procure os produtos coloridos com extratos de beterraba e páprica.

E mais importante:  SAIBA O QUE VOCÊ COME! Procure saber que EDULCORANTES, EMULSIFICANTES, FLAVORIZANTES e outros códigos são esses nos alimentos que você come.

E uma coisa é bem óbvia:  empresa nenhuma vai lhe dizer explicitamente o que ela põe nos seus produtos se houver a menor possibilidade de que isso faça você rejeitar o produto. Experimente escrever para estas empresas e veja se eles vão mesmo lhe dizer, sem enrolação, que estão colorindo seus alimentos com besouros esmagados.

Colorizante E120 é uma pinóia ! Isso é BESOURO mesmo, INSETO!


Cochonilhas fêmea (à esq.) e macho (à dir.)
fêmea e macho
cochonilha
alimento que utiliza o corante vermelho

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Desaparecimento dos rapanuis


A tragédia de Páscoa

Ao descobrir uma pequena ilha no meio do Pacífico Sul, no domingo de Páscoa de 1722, o navegador holandês Jacob Roggeveen ficou impressionado. Não pela beleza, pois já havia visto ilhas bem mais paradisíacas. O que causou espanto foram gigantescas estátuas de pedra, espalhadas pela ilha. Nos 150 anos que se seguiram, pelo menos mais 53 expedições européias alcançaram o pedaço de terra. Os diários de bordo dos exploradores relatam que, a cada nova visita, menos daquelas figuras enormes eram avistadas ao longe: elas estavam todas sendo derrubadas. Até que, em 1825, os tripulantes de um navio inglês não encontraram mais nenhuma em pé.
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Segundo os exploradores europeus, as estátuas, chamadas de moais, pareciam testemunhas de uma sociedade em colapso. O próprio Roggeveen escrevera em seu diário: “A aparência destruída não poderia dar outra impressão além de pobreza e improdutividade singulares”. Em meados do século 18, o povo rapanui, que habitava a Ilha de Páscoa, já estava em decadência.
Bem antes da chegada dos europeus, a ilha experimentara séculos de progresso, com plantações em franca expansão e comida abundante. Em algum momento, entretanto, algo deu muito errado. A população cresceu demais, as florestas sumiram, o solo sofreu erosão, a agricultura não vingou mais e as aldeias rapanuis se consumiram em guerras. Para um grande número de pesquisadores, o colapso foi causado pela ação descuidada do homem sobre a natureza. Não é à toa que a Ilha de Páscoa é atualmente apontada como uma espécie de metáfora do futuro da Terra: o que houve com os rapanuis é mais ou menos o que pode acontecer com a gente.
Umbigo do mundo
Distante 3600 quilômetros do continente mais próximo, a América do Sul, e 2 mil quilômetros da ilha mais próxima, Pitcairn, a Ilha de Páscoa é um dos pontos mais isolados do planeta. Tem 163 quilômetros quadrados – metade da área de Belo Horizonte, a capital mineira. O nome dado pelos rapanuis a seu território fazia jus à situação geográfica: Te Pito Henua (algo como “o umbigo do mundo”). A ilha também era chamada de Rapa Nui, ou “Rapa Grande”, por sua semelhança com uma ilha menor chamada Rapa.
A história da ilha é controversa. Não existe nenhum registro escrito anterior à chegada dos europeus. A data da colonização do local também não é certa. Estudos recentes apontam que, por volta do ano 1000, ela foi alcançada por povos polinésios. Pouco mais de 100 deles teriam encontrado uma ilha rica em fauna e flora, com solo fértil, coberta por um tipo grande de palmeira, que costumava alcançar 25 metros. A tradição rapanui conta que o primeiro colonizador, Hotu Matu’a, chegou à ilha com sua família. A lenda é que ele teria se transformado no primeiro rei de Rapa Nui – e seus descendentes, assumido o posto nos séculos seguintes.
Os rapanuis eram comandados por um único líder, mas a sociedade se dividia em vários clãs familiares. Eles viviam em casas feitas de madeira, palha e folhas secas. Os vilarejos mais ricos eram os que tinham mais galinheiros – enormes e feitos de pedra –, pois as galinhas eram uma importante moeda de troca. O ponto mais importante de cada vila era o centro cerimonial. Esses centros eram compostos de um altar, o ahu, sobre o qual os gigantescos moais ficavam. As estátuas de pedra eram construídas em homenagem a alguém importante do clã que havia morrido. Sua posição estratégica – de costas para o mar, olhando para o vilarejo – servia para que, direto da outra vida, o morto continuasse a olhar por seu povo.
Adeus às árvores
Entre os séculos 11 e 14, a sociedade rapanui viveu seus dias de glória. O solo vulcânico favorecia o cultivo de diversos alimentos, especialmente a batata-doce. A agricultura eficiente resultou em um baita crescimento populacional – estima-se que a ilha chegou a ter 15 mil pessoas. Aí começaram os problemas. Um número maior de habitantes exigia que mais áreas fossem devastadas. “O plantio em grande escala necessita de um campo aberto”, afirma o arqueólogo Christopher Stevenson, autor de Easter Island Archaeology (“Arqueo­logia da Ilha de Páscoa”, inédito em português). “Outras demandas pela madeira foram para usá-la como combustível e nas estruturas de casas e barcos.”
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As palmeiras serviam para construir as canoas que os habitantes da ilha usavam em alto-mar para pescar um importante item de sua dieta: golfinhos. Como a vida marinha ao redor da ilha não era tão abundante, só os pescadores mais experientes, com suas canoas duplas (semelhantes a catamarãs), conseguiam trazer golfinhos para a mesa. A carne do bicho era muito apreciada, assim como a de foca e de 25 tipos de pássaros selvagens. Adivinhe como isso tudo era preparado? Com a queima da lenha retirada nas florestas.
Mas não era só a alimentação que provocava desmatamento. Ele foi intensificado por uma disputa que tomou conta da ilha: a obsessão por construir moais. Os diferentes vilarejos criavam estátuas cada vez maiores. Os primeiros moais, que teriam sido feitos por volta de 1100, tinham entre 2 e 3 metros de altura. Já o maior que chegou a ser posto sobre um altar, esculpido cerca de 300 anos depois, tem 10 metros e pesa 82 toneladas. Aos pés do vulcão Rano Raraku, onde todos os moais eram construídos, há uma estátua com mais de 15 metros e cerca de 270 toneladas, que não chegou a ser terminada.
Mas o que fazer moais tem a ver com derrubar árvores? Segundo os pesquisadores, levar um moai do vulcão até um vilarejo e deixá-lo em pé era um trabalho que exigia muita madeira (veja infográfico acima). Além disso, de acordo com a arqueóloga americana Jo Anne van Tilburg, da Universidade da Califórnia, um quarto dos alimentos de Rapa Nui era consumido no processo de produção e transporte dos moais – atividades que envolviam entre 50 e 500 pessoas de cada vez.
Conforme as palmeiras eram arrancadas, uma série de problemas no solo começou a aparecer. “A terra de cultivo ficou exposta ao sol, ao vento e à chuva”, afirma o arqueólogo Claudio Cristino, da Universidade do Chile, um dos maiores estudiosos de Ilha de Páscoa. O solo sofreu erosão e muitos vilarejos ficaram inabitáveis, pois nada brotava ao seu redor. “Com a destruição dos solos férteis, não é difícil imaginar drásticos períodos de fome em Rapa Nui. Tensões sociais extremas causaram conflitos e a população da ilha, que teria chegado a 15 mil pessoas, começou a diminuir”, diz Cristino, autor de 1000 Años en Rapa Nui (“1000 anos em Rapa Nui”, sem tradução para o português).
Esse processo de decadência, de acordo com a maior parte dos estudiosos, ocorreu entre os séculos 16 e 17 – antes da chegada dos europeus. Segundo Cristino, a tradição oral rapanui menciona um período de guerras entre aldeias. Quando derrotavam os membros de determinado clã, os vencedores derrubavam os moais do vilarejo de cara para o chão – a maior humilhação que podia ser feita. As expedições européias que visitaram a Ilha de Páscoa ajudaram a piorar a crise, espalhando epidemias e levando pascoenses como escravos. No fim do século 19, havia pouco mais de 100 pessoas na ilha. Basicamente o mesmo número que teria aportado por lá 1000 anos antes e fundado a sociedade rapanui.
Culpa de quem?
Estudiosos divergem quanto aos motivos do desastre da ilha. O geógrafo Jared Diamond, autor de matérias e livros sobre o assunto, batizou a tragédia de “ecocídio”. Ao devastar os recursos naturais da ilha, os rapanuis teriam provocado um desequilíbrio que resultou no fim de um ecossistema e causou seu próprio extermínio. “A história da Ilha de Páscoa é o exemplo extremo de destruição florestal no Pacífico e está entre os mais extremos do mundo: a floresta desapareceu e todas suas espécies de árvores se extinguiram”, escreveu.

Já para o antropólogo americano Terry Hunt, da Universidade do Havaí, não há evidência de que o colapso da população tenha ocorrido antes do contato com os europeus. Hunt sustenta que Rapa Nui foi colonizada bem depois do que se acredita – por volta de 1200. Assim, não haveria tempo para que, em pouco mais de três séculos, a população saltasse para 15 mil habitantes. Sem superpopulação, a teoria do ecocídio não faria muito sentido. Para Hunt, a queda das árvores foi causada por uma mudança climática que ocorreu ao longo dos séculos. E foi intensificada por uma espécie trazida pelos europeus: os ratos. Alimentando-se de frutos e sementes da palmeira, os roedores dificultavam o nascimento de novas árvores.
Discordando da maioria dos especialistas, Hunt afirma que a ação dos colonizadores foi decisiva para acabar com o povo rapanui – assim como ocorreu com muitas outras sociedades pré-colombianas da América, dos astecas aos tupinambás. As expedições européias que freqüentaram a Ilha de Páscoa entre 1722 e 1877 tinham como principal atrativo a população local. Os homens serviam de mão-de-obra escrava em países colonizados pela Espanha e pela Inglaterra. As mulheres viravam escravas sexuais. O missionário alemão Sebastian Englert escreveu sobre dois navios que chegaram lá à procura de escravos.
Segundo o padre, a tripulação capturou 150 nativos e os levou ao Peru, onde todos foram vendidos. Diversas outras expedições fizeram o mesmo.
Na opinião do britânico John Flenley, professor de Geografia na Universidade Massey, na Nova Zelândia, e co-autor de The Enigmas of Easter Island ("Os enigmas da Ilha de Páscoa", também inédito em português), o que ocorreu foi uma combinação de fatores.
"A superpopulação, o declínio dos recursos naturais, a exaustão do solo, as guerras e possivelmente uma mudança climática levaram a sociedade à extinção", diz. "Há a possibilidade de um contato prévio com os espanhóis ter auxiliado, mas não há evidência real para isso." Flenley não acredita na teoria do "ecocídio". "Isso soa rude para o povo rapanui. Eu acredito que eles fizeram exatamente o mesmo que outras sociedades fariam. É da natureza humana explorar o meio ambiente. Apenas o controle de população os teria salvado, mas os métodos disponíveis eram absurdos, como o infanticídio. Eles então entraram em guerra. Nós faríamos o mesmo."
Hoje a Ilha de Páscoa pertence oficialmente ao Chile, país ao qual foi anexada em 1888. Seus habitantes vivem no vilarejo de Hanga Roa, onde funciona o centro comercial da ilha. Há poucas árvores replantadas na ilha, que vive principalmente do turismo.
A história dos antigos rapanuis é contada pelos atuais moradores como exemplo a não ser seguido hoje, mas o paralelo com o mundo atual é inevitável. "Há algumas lições a serem aprendidas com a história da Ilha de Páscoa", afirma John Flenley. "As principais são claras: para não se extinguir, uma sociedade tem de ter controle de natalidade, conservação ecológica e sustentabilidade."
SAIBA MAIS
Livro 1000 Años en Rapa Nui, P. Vargas, C. Cristino e R. Izaureta, Editorial Universitaria, 2006
Estudo feito por três décadas, realizado por dois arqueólogos e um cartógrafo, relata com detalhes a pré-história da ilha.
COLAPSO, Jared Diamond, Editora Record, 2005
Neste livro, Jared Diamond usa lições dos desastres ambientais do passado como alerta para os perigos que ameaçam a sobrevivência dos seres humanos
Site 
ioa.ucla.edu/eisp/history/whatis.htm 
O projeto mantido pela arqueóloga Jo Anne van Tilburg tem muitos detalhes sobre os moais.

Fonte: Planeta Sustentável/ blog Vade-Mecum


Leia mais: http://visaoglobal.org/2007/10/27/o-alerta-que-vem-da-ilha-de-pscoa/#ixzz18ZC4IuPg

Dicas:Como Deixar seu Guarda-roupa "Verde"

1. Planeje antes de comprar
Abandone as compras por impulso. Pode ser uma maneira de pensar também em você, analisando bem se aquela roupa ou acessório servem para você ou é só uma vontade passageira. Caso contrário, além de gastar dinheiro, você perderá espaço no armário.
2. Ame suas roupas
Cuide-as com carinho. Evite usar em casa roupas de festa, trabalho ou qualquer outra peça que pretende usar para sair. ‘Acidentes’ domésticos provocam pequenos desastres como manchas ou tecidos queimados. Se cair um botão ou tiver que ajustar um pouco, procure uma costureira e veja se há como reparar. Para os mais empolgados, é uma boa hora para aprender a lidar com linhas e agulhas.
3. Evite lavagem a seco
Máquinas de lavagem a seco usam tetrachloroethylene, uma substância cancerígena. Procure lavanderias que trabalhem com “wet cleaning” ou CO2 líquido.  Muitas peças que antes eram lavadas a seco já podem ser lavadas a mão, especialmente as de seda, lã e linho. Fique de olho nas etiquetas. Se você preferir recorte-as, cole-as em um pequeno caderno ou guarde-as em uma caixinha para conferir as orientações quando precisar.

4. Compre peças antigas ou usadas
Use a criatividade e tenha um estilo próprio. Busque em bazares, feirinhas, brechós, clothing swaps entre amigas. Vale tudo. Se tiver roupas ‘herdadas’ que possam ser interessantes, aposte. Acessórios antigos sempre fazem a festa. Tenha cuidado para ver se tudo está ok. Peças antigas ou usadas podem estar danificadas pelo tempo ou pelo uso. Dependendo, uma reforma resolve. Ainda sobra espaço para uma boa customizada.

5. Lave bem
Tenha cuidado para não disperdiçar energia. Junte bastante roupa antes de lavar, para economizar na água, luz e sabão. Procure usar a temperatura mais baixa possível. Opte por alternativas naturais na remoção de manchas nos tecidos e produtos que sejam livre de fosfato e biodegradáveis. Se estiver procurando por uma lavadora nova, verifique se possui selo de economia energética (Energy Star label, nos EUA, e, no Brasil, do Inmetro). A mesma dica vale para os ferros elétricos.
6. Vista orgânicos
Os tecidos orgânicos chegaram para ficar. Desde o algodão até a seda, certifique-se de que possui selo de autenticação (que identifica se a produção realmente é feita sem agrotóxicos). Informe-se sobre os métodos de tingimento e a origem das matérias-primas. A escolha pelos orgânicos é benéfica não só para o consumidor como para o meio-ambiente, evitando uma produção gigantesca de resíduos altamente nocivos.
7.  Encontre uma nova utilidade
Reciclar não é somente reaproveitar. Seja criativo, inspire-se no mundo a sua volta e aproveite o que já existe para reinventar. A proposta está sendo cada vez mais abraçada por estilistas internacionais – chegando a ser desafio até mesmo para o pessoal do Project Runaway. Observe aquelas roupas e acessórios antigos e descubra potenciais fashion adormecidos. Caso não agrade a idéia, reúna o que não precisa mais e leve a entidades carentes. Se nós não encontramos novidade, outros poderão encontrar.
8. Investigue as origens
Nesse boom de novos tecidos, desconfie do mote ecológico. Como tudo na vida, o que aparentemente poderia ser a solução, pode ser um problema. Fibras de bamboo são fontes fantasticamente renováveis – mas tornam-se um perigo se suas plantações tomarem espaço de florestas. A mesma coisa acontece com a soja e o milho, além de outros tecidos mais elaborados como o Tencel (de origem vegetal). Mantenha-se informado e faça escolhas conscientes.

9. Escolha roupas éticas
Muitas empresas, além de cuidarem da natureza, investem em sustentabilidade e responsabilidade social. Valorize e incentive esse tipo de ação. Procure saber onde ficam as fábricas das empresas que você compra. Muitas multinacionais utilizam abordagens de mercado que incluem maximizar o lucro e deixar de lado preocupações humanitárias, como a luta pelo fim da exploração de mão-de-obra infantil e escravidão (problemas comuns em países latinos, asiáticos e africanos).
10. Não desperdice
Não é porque aquele vestido não está na próxima tendência que ele merece ir pro lixo. Se for algo que de-jeito-nenhum-você-usará-novamente, venda, troque, doe. Há muita gente no mundo precisando de ajuda. Fique informado sobre ONGs e entidades que prestam auxílio a pessoas necessitadas. Colabore com movimentos de apoio a vítimas de catástrofes climáticas (como enchentes e tempestades). É uma maneira de amenizar as conseqüências do aquecimento global e motivar uma mudança.




REUSAR é melhor que reciclar

Por que reusar é melhor que reciclar?

REUSAR é muito confundido com RECICLAR, mas são ações bem diferentes. Reusar significa qualquer atividade que estenda a vida útil de um objeto, enquanto reciclar é o reprocessamento de um objeto que resulta em uma matéria prima a ser utilizada na produção de um novo objeto. Como por exemplo, a moagem de pneus de borracha e sua incorporação no asfalto. O reuso não é algo novo, a novidade está na atual necessidade do reuso. O reuso pode ser feito de várias maneiras: na compra de produtos duráveis, compra e venda de produtos usados em mercados, empréstimo, aluguel, escolha de empresas que praticam trocas, refil e doações. Ele também é feito ao mantermos e cuidarmos de produtos.
Por que o reuso é tão importante?
Porque ao mesmo tempo em que contribui para a redução do descarte, o reuso também sustenta uma confortável qualidade de vida e apoia a economia produtiva. Com poucas exceções, o reuso realiza esses objetivos de maneira mais efetiva que a reciclagem e faz isso da seguinte maneira:
- incentiva a redução de exploração de matéria prima;
- preserva energia que seria utilizada na produção de um novo produto;
- reduz a utilização de recursos valiosos como combustível, florestas e água, ajudando a proteger habitats naturais;
- produz menos poluição no ar e na água do que o processo de produzir um novo produto ou reciclar;
- resulta em um descarte menos prejudicial;
- economiza dinheiro em compras e gastos com descarte
- gera novos negócios e oportunidades de emprego para pequenos e grandes empreendedores
- cria uma oferta acessível de produtos que geralmente são de ótima qualidade.
(Adaptado do livro Choose to Reuse,by Nikki & David Goldbeck, publicado nos Estados Unidos pela editora Ceres Press)
REDUZIR
Reduzir é escolher o que é retornável. Prefira embalagens que possam ser utilizadas mais de uma vez, como garrafas de vidro de cerveja e refrigerante.
REUSAR
Toda embalagem retornável pode ser reutilizada. Por exemplo, copos de requeijão e potes de geleia podem ser utilizados para guardar alimentos como compotas, biscoitos e toda sorte de mantimentos. Dentre as embalagens, as de vidro são as mais indicadas já que evitam a contaminação dos alimentos, podem ir ao freezer e ao microondas e possuem tempo de decomposição inferior às embalagens de plástico.
REUSOS INESPERADOS:
Casa Rústica

http://www.thedahlpod.com/eblog/2008/04/23/rustic-reuse-cabin/
Porta Retratos

http://recycledcrafts.craftgossip.com/apartment-therapy-reuses-in-unusual-ways/2008/09/29/
Banquinho de mola de caminhão

http://recycledcrafts.craftgossip.com/apartment-therapy-reuses-in-unusual-ways/2008/09/29/
Cadeira de janela

http://www.igreenspot.com/reuse-project-by-junktion/
Vagalumes

http://kidsstuffworld.wordpress.com/category/world/
Cama de gato

http://www.naturalhomemagazine.com/2008-03-01/TryThis.aspx

fonte:http://jornadaaosrestosdomundo.com

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Fraldas ecológicas e reutilizáveis



fraldas ecologicas 1 Fraldas ecológicas e reutilizáveis
A fralda é um dos elementos essenciais à vida de um bebê recém-nascido. É também onde os pais gastam a maior parte do orçamento e convenhamos, não são dos produtos mais ecológicos. Uma fralda descartável pode levar 500 anos a decompor-se. A alternativa são as fraldas de pano, ecológicas e reutilizáveis.

fraldas ecologicas 2 Fraldas ecológicas e reutilizáveis
As fraldas de pano são ideais para os pais que querem o melhor para o seu bebê e que têm preocupações ecológicas. Completamente laváveis, reduzem a necessidade e o gasto de estar constantemente comprando fraldas novas, podendo utilizar-se sempre as mesmas, até para os bebês seguintes.
Fabricadas com produtos naturais e respiráveis, geralmente algodão orgânico não branqueado (evitando-se assim o uso de químicos nocivos), reduzem os riscos de dermatites e ajudam o bebê a largar as fraldas mais cedo.
Para optar por uma vida mais ecológica e por uma poupança a longo prazo, as fraldas recicladas podem ser uma boa solução. As fraldas recicláveis, ou fraldas de pano atuais, já nada têm a ver com as fraldas usadas no passado. Esqueça os alfinetes e as fraldas que vazavam tudo, as novas fraldas de pano são bem diferentes.

Para ficar com uma ideia acerca das fraldas ecológicas, a Quercus, organização ambiental, realizou um Estudo de Caso com o intuito de conhecer e analisar os impactos ambientais associados ao uso de fraldas descartáveis versus fraldas reutilizáveis.

A experiência decorreu durante 3 meses e meio, entre Fevereiro e Maio de 2010, e foram utilizadas as 4 marcas de fraldas reutilizáveis disponíveis no mercado.

Neste estudo foi possível verificar que o uso de fraldas reutilizáveis permite reduzir a produção de resíduos, nomeadamente 8kg/semana/bebê, uma redução que assume um total de 1 tonelada por bebê, durante o tempo em que necessita usar fraldas – uma média de 2 anos e meio. Neste estudo não foi verificado um acréscimo de consumo de energia associado à lavagem, mas sim uma otimização da própria lavagem uma vez que desta forma a máquina ficará com carga completa. Sendo assim, conclui-se que as fraldas reutilizáveis permitem:


  • Redução da produção de 1 tonelada de resíduos de fraldas/bebê;
  • Optimizações das lavagens – podem ser lavadas na máquina juntamente com a restante roupa a temperaturas baixas (40ºC);
  • Secagem fácil ao ar sem o recurso a secagem mecânica;
  • Suportam cerca de 800 lavagens;
  • Quando um bebé deixar de usar, podem passar de filho para filho, podendo ser reutilizadas até 3 bebés;
  • Uma poupança de cerca de 500€/bebê(+ ou - R$1115,00);

Hoje em dia um grupo crescente de pessoas procura soluções alternativas às fraldas descartáveis pensando na preservação do meio ambiente. O movimento ainda é mais acentuado no Canadá, EUA e Europa. Mas já chegou ao Brasil.

Fatos e realidade:
-uma criança utiliza 5500 fraldas durantes seus primeiros 2 anos de vida;
-fraldas levam em média 450 anos em sua decomposição, nos lixões;
- conta-se 5 árvores abatidas para 5500 fraldas descartáveis;
- em média, 2% do lixo recolhido correspondem à fraldas descartáveis (ex o município de SP produz 13.000 toneladas diárias de lixo = 260 toneladas diárias de fraldas descartáveis)
- um bilhão de árvores são usadas, no mundo inteiro, por ano, para suprir a indústria de fraldas. Quanto é mil bilhões de fraldas em termos de volume?
- no processo de branqueamento da polpa de madeira para fabricação do papel, (sendo que este também é utilizado nas fraldas), há liberação de dioxinas. E também caso o lixo plástico (leia-se fraldas descartáveis ídem) seja queimado.

http://loja.bebesdaterra.pt/  enviam para o Brasil

E se pudesse lavar a roupa sem utilizar detergentes?...ÖKOBALL!!!


Okoball é um produto recém lançado no Brasil que auxilia na lavagem das roupas, poupando assim cerca de 80% do uso de sabão em pó, amaciantes e demais produtos de limpeza.
Trata-se de uma ´´bola`` super resistente repleta de furos externos. Internamente possui diversos ímãs e cerâmicas que auxiliam na lavagem das roupas na máquina de lavar. Cada Okoball rende aproximadamente 1.500 lavagens.
Experimentamos a Okoball para lavar as fraldas e roupas do nosso bebê e de nossa filha de 2 anos. Estamos obtendo excelentes resultados, com uso insignificante de sabão e amaciante.
Além de promover uma lavagem ecológica, a Okoball possibilita uma lavagem sem elementos químicos, altamente recomendada para fraldas e roupas infantis.

A Okoball é constituída por quatro principais cerâmicas naturais e ímãs permanentes, contidos numa esfera plástica não tóxica e 100% ecológica e reciclável. Quando comparado ao processo normal de lavagem de roupas, diminui os riscos alérgicos causados pelos produtos químicos, elimina os micro-organismos patogênicos, é recomendada para lavagens de roupas de crianças e pessoas com pele sensível e com tendência a alergias, proporcionando conforto, bem-estar e economia.

COMO FUNCIONA

A poderosa ação da onda magnética dos raios infravermelhos da Okoball quebra as combinações do Hidrogênio da molécula em pequenos aglomerados e os força a estarem ativos, aumentando o movimento molecular. Essa ação aumenta a penetração da água no tecido, trazendo resultados com diminuição em 80% de produtos químicos na lavagem de roupas e 100% de benefícios para o meio ambiente.

BENEFÍCIOS

- Elimina a quantidade de produtos poluentes lançados na natureza
- Economiza 80% nos gastos com produtos tradicionais
- Elimina o bolor e os micro-organismos patogênicos em máquinas de lavar roupas, tanquinhos e outros recipientes 
- A Okoball protege os tecidos contra a oxidação e descoloração causadas pelo cloreto da água
- Deixa suas roupas macias, sem resíduos químicos e com cores mais vivas
- A Okoball suporta lavagens de até 90º C de temperatura
- Elimina odores desagradáveis de geladeiras e congeladores ajudando a conservar melhor os alimentos
- Okoball é a bola de lavar nº1 da Europa com 0% de reclamações.
- Durabilidade de 3 anos ou 1500 lavagens
- Certificados: ISO 9.001, ISO 14.001 e TUV.
- GARANTIA DE 3 ANOS

COMO UTILIZAR
Quando for lavar, recomendamos separar as roupas por cores e tecidos, como é habitual. Depois de separadas, coloque-as na máquina, ou tanquinho, e posicione a Okoball entre as peças de roupa.
Dependendo do grau de sujeira, adicione de 5 a 20% do produto químico habitual na lavagem, para aumentar a eficácia da Okoball.
Acima de 4,5Kg de roupa, recomenda-se o uso de duas unidades da Okoball.
Para obter melhor resultado, deixe a roupa de molho de 30 a 60 minutos.
Ao final do processo, se for de costume, adicione o amaciante de sua preferência.
A mesma forma de utilização será usada para processos de lavagem à mão.

Recomendações:
É recomendado, pelo fabricante, deixar a Okoball sob a luz do sol, uma vez por mês, durante uma hora ou mais para recarregar as cerâmicas.
A Okoball limpa, amacia, desinfeta, é anti-alérgica e elimina o cloro. Resultado: roupas com cores vivas, sem odores, sem químicas e fáceis de passar.

Preço especial de lançamento: R$ 98,00